quarta-feira, 30 de junho de 2010

Confusionando Confuncio



Diz o filósofo que toda história tem dois lados.

Besteira!
bobagem! mentira!

Calúnia!

Mau-caratismo de primeira.

Toda história tem o número de verdades multiplicadas pelo número de algarismos do PI dividos pelo peso do ar, porque até o vento assobia e diz: está frio! Idiotas da objetividade me fazem até perder a razão, dizia meu psicólogo favorito. Oras,! nunca amaram de verdade. Porque quem ama, ama pra sempre, e se deu fim, não houve amor. E é por isso que faz sentindo; e é por isso que eu gosto do Napoleão.


'A man does not have himself killed for a halfpence a day or for a petty distinction. You must speak to the soul in order to electrify him.'

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Calling it quits (em ingres) – Monológo dialético (em tupiniquim)

Calling it quits – Monológo dialético

Pensei num curta. Não consegui escrever o texto final ainda, vou dar uma ajeitada quando eu surtar de novo. Uma mulher no elevador me disse: “você não pensa em parar de fumar?”, eu respondi “penso pelo menos toda semana”, e na hora do tchau, disse obrigado.

Para um possível curta disso, pensei num cara tipo o Woody Allen, cujo nome sempre confundo com Andy Warhol. Realmente a neurolinguística é muito complicada. E claro, como só podia ser, é sobre amores impossíveis. Pensei no Woody Allen porque ele tem cabelo bagunçado, é esquisito, porque eu odeio nova-iorquinos, e também porque todo magro é canalha, e não porque todo canalha é magro. Pensei também numa pessoa louca, que ensaia no espelho para convencer a si mesmo. Vida louca mesmo.

Aí vai. Mais um texto...



Hoje pensei que você estava pensando em mim. (mudança de ângulo, corte brusco)

Claro que não eu, mas você. Por que se lembrar de você?

Lembre-se quem ia encontrar a boca de quem, a saliva de quem.

(suspiro)

Penso em você quase vinte vezes por dia, pois guardo um pouco para o dia de amanhã.

Afinal, amanhã soa bonito, me faz crer por vários instantes, e em diversos momentos do dia, que a manhã será melhor.

E se não for melhor, na minha mão estará. Tardei, e não conseguirei dormir por causa de você.

(corte brusco)

Oras, se me satisfaz não vou te querer mais, mas se sinto falta, tenho você na mão. ou não? da insensatez razoavelmente inexata do meu coração te jogo na rua.

E te busco no posto.

que merda, por que no posto?

(corte brusco)

Minha mãe me diz que não me pôs no mundo pra ficar plantando em casa.

Deve ser por isso que quando saio de casa a primeira coisa que faço é pegar em você, vai saber?

Digo-te isso porque já pensei que eu poderia não ser triste com você. Não feliz, mas também não miserável.

Decadente, (pausa) talvez, quando inspiro um pouco de você. Se rodeado estou, fugirei para lhe encontrar.

Mas também não sei por que volto no ciclo. Você que não me agüenta, você diz.

Puxa, mas eu tento...-você se responde. De tão tentado, acabo te tocando.

E é por isso que te cheiro. Levo meu indicador e dedo do meio para me coçar, e sinto teu cheiro.

Não é bom. Mas me faz pensar que você pensa em mim.

De manhã tentarei levar uma vida mais saudável.

ps – o texto ainda está bem fraquinho hehehe.