quarta-feira, 26 de maio de 2010

Regular people, average stories.

Uma idéia de quadrinhos (e/ou curta metragens) que vou tentar desenvolver. Histórias geralmente curtas que não significam nada, hehe. Na minha cabeça, esses roteiros caberiam em uma ou duas folhinhas, ou em vídeos de 5 minutos. Para começar, uma historinha de metrô. Se, por acaso, você for ilustrador ou produtor de curtas e se interessar pelas idéias, eu posso editar a crônica para um roteiro de vídeo ou quadrinho hehe! me contrate!

Cantadas Underground é o título desta.

            Numa pequena cidade japonesa burlesca e delirante, possuidora de 72 estações e 4 linhas de metro, uma jovem usava uma saia jeans justa evasê com um pequeno corte lateral na parte externa da coxa, uma camiseta florada com cores de nomes indecifráveis, uma jaqueta de couro ilegítimo fechada até o estomago, com sapatilhas de detalhes quadriculados com tons variantes de preto e branco e um celular.

            Perto dela, um jovem se encanta com seu modelito que unia a saia jeans, a camiseta branca, e uma jaqueta preta, porque combinava com seu rosto de traços delicados, e deixava as pernas e os seios levemente a mostra.

            O que dizer para uma garota assim?

            Por dois minutos se mostra claramente impaciente, levantando e sentando do assento, batendo o pé no chão com o calcanhar de maneira repetitiva e sonora, fazendo com que sua presença fosse notada. Seus olhares desviavam de um lado por outro como se estivesse procurando por algo. Toma um último fôlego de coragem e vai.

            -Com licença, minha avó está no hospital, internada por causa do câncer...Minha mãe me ligou e pediu para visitá-la urgente mas esqueceu de me passar o número do quarto, e infelizmente, a bateria do meu celular acabou. Você poderia me emprestar?

            -Por favor. –respondeu.

            Ele liga para um número que não atende. Volta a martelar o pé no chão, só que dessa vez com a sola, até parecia que algo na perna lhe incomodava. Agradece de maneira cortês o celular, como se fosse um pedido de desculpa. Explica que precisa descer na próxima estação e a menina lhe deseja sorte.

            Desce do metrô apressado, olha para traz e faz uma leve reverência baixando a cabeça como se fosse um sinal de obrigado.

            Quando estava nas escadas rolantes tirou do bolso seu celular.

            Dois dias depois, ele liga para ela e diz:

-Oi, você lembra de mim? – e sorri.

Epílogo

Essa crônica foi baseada em um amigo Japonês, que possui um nome suspeito para se usar no Brasil. Bonito, gostava de contar histórias de seus relacionamentos. A minha preferida é a que ele detalhava como usava um vibrador sem fio quando passeava pela cidade com sua namorada; por acaso, foi essa do metrô.

ah! eu acho que essa crônica ficaria melhor se fosse um curta.

Um comentário:

Anônimo disse...

aee Toshio,

Fmz essa historieta do Sr. Gold Finger!!! Soh nao fica esperando trabalho atraves do blog hahaha

Abracos,
Lucas